Nesta sexta-feira, mais dez composições foram interpretadas no palco Jayme Caetano Braun na segunda noite de eliminatórias da 41ª Coxilha Nativista. A edição, comemorativa e alusiva aos 200 anos de Cruz Alta, com um formato diferente que valoriza os talentos locais, segue até amanhã, com transmissão virtual diretamente do Clube Arranca. Mais uma vez, a apresentação foi comandada pela Jornalista e Assessora de Comunicação da Prefeitura Municipal, Anelise Nicolodi, e pelo Comunicador e Pesquisador da cultura gaúcha, Gabriel Moraes.
A exemplo do que aconteceu na quinta-feira, desfilaram também hoje importantes poetas, músicos, instrumentistas e intérpretes do Sul do país, que com a magia de suas canções proporcionaram ao público, momentos de rara beleza e muita emoção.
Após as apresentações das músicas concorrentes, o corpo de jurados da 41ª Coxilha Nativista, composto por personalidades importantes e reconhecidas no meio musical, como Luiz Carlos Borges (Porto Alegre) – Cantor, Compositor e Acordeonista; Jorge Guedes (São Luiz Gonzaga) – Intérprete e Compositor; Rogério Villagran (São Gabriel) – Poeta e Compositor; Rodrigo Bauer (São Borja) – Poeta e compositor; e Eduardo Novakoski (Cruz Alta) – Intérprete e Compositor, reuniram-se para escolher as dez melhores classificadas que estarão disputando a final, e automaticamente incluídas no DVD da 41ª Coxilha Nativista. São elas:
DE COMITIVAS E TROPAS / Milonga / Intérprete: André Teixeira
L: Osmar Proença
M: Igor Silveira e Marcelinho Carvalho
ENTRE O LAGEADO E A CRUZ / Chimarrita / Intérprete: Fabi Lamaison
L: Bárbara Lopes Moraes
M: Fabi Lamaison
GAÚCHO / Milonga / Intérprete: Juliano Moreno
L: Anomar Danúbio Vieira e Juliano Moreno
M: Juliano Moreno
MILONGA DE BIBIANA / Milonga / Intérprete: Lu Schiavo
L: Marcelo Dávila e Telmo Vasconcelos
M: Eduardo Monteiro
O BEIJO DO BEIJA FLOR / Chamamé / Intérprete: Manu Macúglia
L e M: Juca Moraes
O QUE ME TIRA DE CASA / Milonga / Intérprete: Marcelo Oliveira
L: Eduardo Muñoz e Fábio Maciel
M: Ricardo Rosa
O SILÊNCIO DA MEMÓRIA / Milonga / Intérprete: Raineri Spohr
L: Diógenes Lopes
M: Juliano Moreno
O VENTO É FEITICEIRO / Milonga / Intérprete: Cezar Gomez
L: Cezar Gomez
M: Marcelinho Carvalho
PEÃO MENSUAL POR OFÍCIO / Milongueado / Intérprete: Cristiano Fantinel
L e M: Jari Terres
PROTAGONISTAS / Milonga / Intérprete: Pirisca Greco, Ângelo Franco e
Lincon Ramos
L e M: Carlos Eduardo Nunes
Estas composições, concorrerão aos troféus:
1º Lugar: Troféu “ÉRICO VERÍSSIMO”
2º Lugar: Troféu “CAPITÃO RODRIGO”
3º Lugar: Troféu “ANA TERRA”
Música Mais Popular: Troféu “O TROPEIRO”
Melhor Pesquisa alusiva aos 200 anos de Cruz Alta: Troféu: “COXILHA 200 ANOS”
Melhor Intérprete: Troféu “JORGE FREITAS”
Melhor Instrumentista: Troféu “ARTHUR BONILLA”
Melhor Letra: Troféu “TELMO DE LIMA FREITAS”
Melhor Arranjo: Troféu “RAFAEL TELOEKEN”
Melhor Melodia: Troféu “RUBENS ALONSO”
Melhor Conjunto Vocal: Troféu “OS IRMÃOS MACHADINHO”
Melhor Indumentária: Troféu “RENY FUNCK”
COXILHA INSTRUMENTAL
Paralelamente a competição, ocorre a 4ª edição da Coxilha Instrumental. João Paulo Deckert, acordeonista, bandoneonista, natural de Panambi, abriu a programação da noite. Valsas, milongas, tangos, chamamés e chamarras são ritmos que João Paulo, junto com Marcelinho Carvalho, no violão; Nando Soares, no baixo e Lucio Rodrigues, no piano, apresentaram em sua primeira participação como solista na coxilha instrumental.
“É um prazer e um presente para mim estar no palco da Coxilha Nativista. O meu objetivo principal, a cada ano, é participar deste festival. Não temos público, a exemplo do ano passado, mas, felizmente, temos estas ferramentas que permitem levar a nossa música até as pessoas”.
Encerrando a noite, Renato Borghetti, retornou ao palco da Coxilha Nativista, onde esteve pela última vez em 2010, acompanhado de Daniel Sá, no violão; Vítor Peixoto, no teclado, e Pedrinho Figueiredo, no sax/flauta. No repertório, clássicos de sua discografia que cativaram fãs e conquistaram crítica e público com uma maneira única de tocar a gaita ponto.
O projeto possui recursos da Lei de Incentivo à Cultura, em parceria com a CCGL, e tem continuidade no mês de setembro, com oficinas e palestras em escolas. Em setembro ocorre também a Coxilha Piá, para crianças e adolescentes.
GALPÃO DA COXILHA
Durante as noites de programação da 41ª Coxilha Nativista, o radialista, Mauro Reis, levou para o espaço galpão da Coxilha músicos, patrocinadores e organizadores da 41ª Coxilha Nativista.
Rafael Reis, Presidente do Clube Arranca, foi um dos entrevistados. De acordo com ele, os membros integrantes da Diretoria do Clube, sentem-se imensamente honrados em fazer parte desta Coxilha Nativista, principalmente neste ano em que Cruz Alta completa 200 anos. “É um grande orgulho participar de um dos maiores eventos do nosso País”.
O Vereador, Paulo Viecili, salientou que a Coxilha Nativista é uma oportunidade de expressão para o povo gaúcho, através da música, arte, e poesia. “Considerando este momento de pandemia pelo qual estamos passando, nada melhor do que levar a paz e a tranquilidade por meio da música”.
O Secretário Municipal de Orçamento e Finanças, José Roberto Pieniz, reforçou que o poder executivo, juntamente com os seus parceiros, promovem este grande festival que, mesmo em um formato diferente, por meio da tecnologia, consegue aproximar o público ao evento.
PÚBLICO JÁ PODE VOTAR
A 41ª edição está sendo realizada de forma especial. Neste ano, além da escolha da música mais popular, realizada tradicionalmente pela imprensa presente no festival, quem estiver assistindo também vai poder dar o seu voto através de uma enquete já disponível no facebook.com/prefeituradecruzalta.
A grande final ocorrerá no sábado. Os shows da Coxilha Instrumental ficarão por conta de Léo Soares e Joca Martins. As apresentações têm transmissão virtual pela página da Prefeitura Municipal, no Facebook, e pelo canal no YouTube (coxilhainstrumental), a partir das 20h.
Fonte e fotos Por: Assessoria de Imprensa PM Cruz Alta
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