O uso do celular é cada dia mais comum, mas durante a condução de veículos ou ao transitar pelas calçadas, esta atitude pode causar sinistros, envolvendo pedestres, ciclistas ou condutores.
O telefone distrai o condutor, dispersando a sua atenção de possíveis ações que possam antecipar de maneira defensiva a ocorrência de um sinistro. Um exemplo, são os alertas de passagem de ambulância que estejam realizando prestação de serviço de urgência.
Para uma direção defensiva, o condutor deve adotar uma postura atenciosa e cautelosa que elimine a dispersão ao conduzir o seu veículo, sendo necessário o foco na direção, voltando a sua total atenção na condução, na via e no seu entorno.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, ao dirigir veículos com apenas uma das mãos, utilizando fones nos ouvidos conectados a uma aparelhagem sonora ou telefone celular, o condutor estará cometendo uma infração média, passível de multa. No caso do condutor estar segurando ou manuseando um telefone celular, a infração caracteriza-se por gravíssima. No Brasil, usar o telefone celular ao dirigir implica em multa de R$293,47 e soma sete pontos na carteira.
Ao pedestre, é assegurada a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, trajetos que devem ser feitos com a máxima atenção. Já o ciclista equipara-se ao pedestre em direitos e deveres, onde também se aplica a boa conduta, sempre prevenindo por meio de uma condução defensiva em que os sentidos de audição e visão não fiquem dispersos pelo uso do dispositivo.
Sendo o pedestre o mais vulnerável no trânsito, é imprescindível que a sua conduta seja responsiva ao transitar, verificando sempre o ambiente que o cerca. Faz parte dessa conduta não atravessar vias ou mesmo caminhar pelas calçadas olhando para o celular ou com fones no ouvido, o que dispersa a atenção e pode ocorrer em riscos a sua integridade física.
Não utilizar o celular ao circular pelas vias é uma atitude simples, mas decisiva na proteção à vida.
Juntos salvamos vidas!
Fonte e foto DNIT
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