Soja com sotaque italiano, com família de Nova Palma associada C.Vale


Família de Nova Palma conseguiu rendimento médio de 70 sacas/hectare

Na região que é um dos berços da colonização italiana, o que não falta é gente contando “causos” misturando português com dialeto vêneto entre um gole e outro de chimarrão. Encravada no coração do Rio Grande, a pequena Nova Palma abriga até um Centro de Pesquisas Genealógicas, que já catalogou aproximadamente 50 mil famílias daqueles que começaram a chegar à região central do território gaúcho em 1875. Entre elas estão os Pegoraro e os Rossato, duas das mais numerosas famílias do município de 6.600 habitantes. O casal produz soja e trigo em 220 hectares entre as comunidades de São Francisco, Linha Base e São Cristóvão. Na safra 2016/17, o rendimento da soja ficou em 70 sacas/hectare. “Foi a melhor média que já consegui”, conta o produtor. O trigo, porém, foi por ventos e granizo abaixo. “Perdi praticamente toda a lavoura”, prossegue Gelci.

Em janeiro de 2017, o casal esteve em Palotina e participou do Dia de Campo de verão. “Eu já conhecia a cooperativa de uns 30 anos. Tenho parentes no Paraná”, revela o produtor. Depois de se associar à C.Vale, Gelci passou a comprar os adubos e agroquímicos da unidade da cooperativa em Júlio de Castilhos, a 40 quilômetros de sua propriedade. “Tu tem que negociar com quem te dá segurança”, aconselha o produtor. A chegada da C.Vale trouxe, também, maior acesso a orientação técnica. “A assistência do pessoal é muito boa”, elogia.

Enquanto o marido administra a lavoura, a esposa Odila cuida da casa. Volta e meia, ela prepara polenta com fortaia (mistura de ovo e salame), uma comida típica italiana. Aos domingos, o churrasco é o prato principal e a filha Fernanda, de 26 anos, que é nutricionista, deixa Santa Maria, onde mora e trabalha, para degustar a carne preparada pelo pai. “Sem churrasco não se passa o fim de semana”, assegura Gelci.

Para 2018, o “talian” de Nova Palma não espera rendimento tão bom da soja quanto na safra anterior. “Vai quebrar uns 20%”, calcula, explicando que a lavoura sofreu com a estiagem em janeiro.

Texto e foto Comunicação -Imprensa-  C.Vale (Divulgação)