A Prefeitura fez a seleção e o recolhimento, nesta quarta-feira (3), dos materiais históricos e artísticos do interior do Clube Caixeiral. A ação faz parte do conjunto de medidas tomado pelo Município para preservar a memória do prédio, localizado no Centro de Santa Maria, e a garantir a segurança da estrutura, interditada devido à queda de parte do telhado que começou a desabar em 2018. Livros, móveis, documentos e troféus foram levados para o Centro de Atividades Múltiplas Garibaldi Poggetti, no Parque Itaimbé.
“O Município cumpre o seu papel de preservar a memória da cidade. Nós encontramos móveis antigos, muitos dos quais não têm condições de serem ocupados, livros raros, uma biblioteca rica, documentos, enfim, um material que precisa ser recuperado”, afirma a secretária de Cultura, Rose Carneiro, que acompanhou o trabalho.
Atualmente, o Caixeiral, que é uma instituição privada, está sob a responsabilidade de uma administradora judicial, a Feversani, Pauli e Santos. Ela decidirá, inclusive, o futuro do material recolhido.
Devido ao risco que a deterioração do prédio oferece à população, à importância do clube para a comunidade e à alegação de que a diretoria não possui verba para custear qualquer intervenção, a Prefeitura decidiu agir. Tapumes já começaram a ser colocados ao redor do prédio, junto à Rua Alberto Pasqualini, para evitar a circulação de pessoas próximo à lateral.
PRÓXIMOS PASSOS
Tanto o serviço de transporte dos objetos do interior do Caixeiral quanto a instalação dos tapumes estão a cargo da BK Construções. A empresa também realizará a retirada do restante do telhado. Em audiência judicial, ficou acordado que a Prefeitura será ressarcida dos investimentos feitos agora em virtude da falta de recursos do Caixeiral.
Inaugurado em 1926, o prédio do Clube Caixeiral Santamariense é tombado como patrimônio histórico do Município.
Fonte Texto: Rafael Favero
Fotos: João Alves
PMSM
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