Professor do IFFar Júlio de Castilhos grava músicas para ensinar biologia


“O nitrogênio da atmosfera não é útil pras plantas, o nitrogênio da atmosfera, primeiro passa por fixação”. Apesar de parecer ter saído de um livro de biologia, estas frases são versos de uma música de rock, gravada pelo professor do Instituto Federal Farroupilha – Campus Júlio de Castilhos, Anderson Bueno.

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Imagem: logomarca do projeto de ensino Ciência em Música

A gravação das músicas foi realizada através do projeto de ensino Ciência em Música. O professor Anderson Bueno diz que costuma “musicar conteúdos sempre que vem uma inspiração do além”. Ele explicou que com o projeto foi possível formalizar a iniciativa e conseguir recursos para ajudar no custeio das gravações, realizadas em um estúdio em Porto Alegre.

Anderson Bueno utiliza as músicas em sala de aula, no que ele chama de momentos “vozes e violão”. De acordo com o professor de biologia, os alunos, mesmo aqueles que “não são muito chegados em rock”, gostam das músicas. “As partes que mais grudam na cabeça, vários lembram na hora das avaliações”. Realmente, como boas canções de rock, as músicas de Anderson Bueno têm refrões “grudentos” – basta ouvir o refrão da faixa Ciclo do Nitrogênio, cantado quase aos berros: “Azotobacter, Anabaena, Clostridium e Nostoc”.

As canções, intituladas Teia Alimentar, Ciclo do Nitrogênio e Grupos Vegetais trazem versos inusitados que se adaptam muito bem ao ritmo do rock. É o próprio professor Anderson Bueno quem compõe as músicas, escreve as letras, elabora a melodia e a base no violão. A gravação das faixas foi feita junto de amigos de “uma banda que tinha nas antigas”, segundo o professor de biologia.

Mesmo quem não está buscando decorar conteúdos difíceis de biologia, vai gostar de ouvir as canções, gravadas com uma banda completa, com guitarras, baixo e bateria. As músicas estão disponíveis neste link.

Fonte  Assessoria de Comunicação IFFar