Policiais de J.Castilhos e Santa Maria contra pacote de reformas do governo


Servidores da área de segurança pública do estado protestaram, ao longo da ultima quinta-feira (5), em Porto Alegre, contra o pacote de medidas do governo que visa mexer nas carreiras dos servidores. As manifestações reuniram policiais militares e bombeiros, aposentados e também da ativa, para fazer uma série de reivindicações.

As duas categorias querem a retirada total dos projetos da pauta de votação da Assembleia Legislativa, principalmente o que muda as regras da Previdência Social. Segundo as lideranças, com a aprovação das regras para aposentadoria dos militares no Senado, nesta quarta (4), o projeto do governador Eduardo Leite seria, portanto, inconstitucional.

A concentração começou no Centro da Capital, próximo ao quartel onde fica o comando da Brigada Militar. A manifestação aumentou com a chegada de caravanas de policiais do interior do estado. 

Grande número de policiais de Júlio de Castilhos e Santa Maria, marcaram presença no evento, em Porto Alegre, contra o pacote de medidas do governo do RS.

(Foto momento antes da partida para Porto Alegre) , 

Eles saíram em caminhada pelo Centro, e foram recebidos pelo comandante geral.

Depois, a caminhada seguiu até o Palácio Piratini, sede do governo, onde policiais e bombeiros fizeram um minuto de silêncio em homenagem a colegas mortos no trabalho. O ato passou a contar com a participação de deputados contrários às medidas do governo.

Bombeiros e policiais militares também criticam outros pontos do pacote do governo. Veja alguns:

  • A remuneração passa a ser paga pelo sistema de subsídio estabelecido em uma tabela pré-definida

  • Os valores começam pelo soldado de nível três (R$ 4.689,23) e chegam ao comandante-geral e ao coronel (R$ 27.919,16)

  • O risco de vida dos militares passa a ser calculado sobre o salário-base

  • Fim das gratificações

  • Fim dos adicionais por tempo de serviço

  • Pagamento de horas extras passa a ser opcional, podendo ser substituído por folga

Se os projetos continuarem na pauta e o governo mantiver o regime de urgência, a votação deve acontecer entre os dias 17 e 19 de dezembro. Depois, a Assembleia entra em recesso.

Fonte texto por:  Cristine Gallisa, RBS TV (Gi/RS) Edição Alcir61 Foto via rede social (Divulgação)