Em razão da falta de chuvas e dos prejuízos irrecuperáveis causados à agricultura do município, Pinhal Grande decretou situação de emergência nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro. O documento foi assinado pelo prefeito em exercício Adílio José Batistela , considerando o relatório de diagnóstico apresentado pela EMATER e pela Secretaria Municipal de Agricultura.
Conforme o decreto nº 2.132 de 15 de janeiro de que o Município de Pinhal Grande foi atingido por baixos índices de precipitação pluviométrica, caracterizada pela escassez de chuvas, ocorrido nos meses de novembro e dezembro de 2019 e meados de janeiro de 2020, ocorrendo um déficit de 61,2% de precipitação em relação a anos normais no mesmo período.
O levantamento da EMATER e da Secretaria da Agricultura deste município, informam que a situação está causando danos ao setor agropecuário, tendo perdas de 30% na cultura da soja; 70% na cultura do feijão, 70% na cultura do milho; 50% na cultura do fumo e 50% na produção de leite e 30% pecuária de corte;
A Administração Municipal na reparação dos problemas ocorridos colocou todos os recursos materiais e humanos a disposição para amenizar os prejuízos, como abastecimento de água potável, assim como abertura de bebedouros e pequenos açudes para consumo humano e dessedentação animal;
O objetivo do documento, segundo o prefeito em exercício Adilio, é facilitar para os agricultores a negociação das dívidas com as instituições financeiras e pleitear, junto aos governos estadual e federal, auxílio financeiro para o atendimento dos produtores rurais prejudicados pela estiagem. “Mesmo com as duas últimas chuva não tem mais como recupera as perda, os prejuízos é muito grande e com certeza vai ser um ano difícil para a agricultura, temos prejuízos em todas as culturas de soja, milho, feijão, fumo e na pastagens para o gado de corte e de leite”, finalizou Adilio.
Fonte e foto Assessoria imprensa PMPG
Comentários