Em seu livro “The Spirit of Saint Louis” descreve sua luta contra o sono e a fadiga, um relato de sua inconsciência durante o voo, quando uma simples distração provocaria a queda fatal. Lindbergh narra, então, como formas espirituais entraram no avião e que sem a participação Deles nunca teria chegado à Paris. Um espírito guia o ajudava a afastar o sono. Era uma força invisível que o arrancava dos abismos do sono. E descreve como voou quase automaticamente: o avião se desviava de seu rumo, o Espírito guia trazia-o de volta ao estado de consciência. Lindbergh escreve:
“Embora eu não tire os olhos dos instrumentos, durante um tempo que me parece estranho, ao mesmo tempo cheio de sono, a cabine se enche de presenças fantásticas (…) não sinto surpresa nem medo ao vê-las, sem virar a cabeça, eu as vejo tão claramente como se meu crânio se tornasse um olho que vê por todos os lados ao mesmo tempo. Agora são muitos em torno de mim… e me falam com uma voz forte, mais forte que o ruído do motor. Suas vozes me aconselham sobre o voo, discutem problemas de navegação, corrigindo e dando-me orientação de extraordinária importância. A distância entre Nova Iorque e Paris já não importa, meu corpo deixou de ter peso”.
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