Cris Barros lança novo capítulo para o Verão 24: Cris Barros Studio

Com toque manual e detalhes feitos à mão, a estilista revisita os arquivos para um novo olhar contemporâneo em coleção escultural. Artesanal, vibrante e esvoaçante. O Verão 24 de CRIS BARROS, batizado de Archives | Utopia da Memória, apresenta CRIS BARROS STUDIO, lançamento revelando a excelência do bordado e estamparia registrada da marca à máxima … Leia Mais





Bombeiros divulgam Nota de Pesar: Thayron, Cão de Resgate do CBMMT


Subtenente Tavares(CBMMT), Cão Thayron e Sgt Brum(CBMRS).

É com pesar que o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul (CBMRS) informa o falecimento do cão de resgate Thayron, após sofrer um acidente na manhã de hoje (22/09), no município de Bom Retiro/RS.

O cão era conduzido pelo Subtenente Tavares, do Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso. O binômio, guarnição formada por operador e cão, estava no estado do Rio Grande do Sul, juntamente com militares de outros estados. A equipe prestou auxílio às buscas de pessoas desaparecidas após a enchente, que atingiu a região do Vale do Taquari no último mês.


Binômio(CBMMT): Subtenente Tavares e Cão Thayron

Thayron, que possuía cinco anos de idade, era certificado nacionalmente e atuou em outros grandes desastres nacionais, como o de Brumadinho/MG e o de Petrópolis/RJ. Ele era o único cão que possuía todas as certificações das provas oferecidas pelo Ligabom (Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil), sendo as seguintes modalidades da certificação:

Rural
1. Odor Específico;
2. Venteio vivo;
3. Venteio com resíduos biológicos humanos;
4.Rm subaquático.

Urbana
1. Venteio vivo;
2. Venteio com resíduos biológicos humanos.

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul lamenta profundamente a sua partida e deixa aqui a sua homenagem a este ser que dedicou a sua vida à nobre missão de salvar.

Fonte  Texto: Sd Vitor Hugo ACSP

Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul (CBMRS)


Dia do Gaúcho: Rio Grande do Sul homenageia a Revolução Farroupilha


20 de setembro, conhecido como o Dia do Gaúcho, é feriado no Estado do Rio Grande do Sul. A data recorda o dia em que teve início a Revolução Farroupilha, ou Guerra dos Farrapos, que teve em 1835. Para o Brasil, marca a revolta civil mais longa da sua história, que durou cerca de 10 anos e teve como cenário o Rio Grande do Sul. Assim, o Dia do Gaúcho consiste numa homenagem a um dos episódios históricos mais importantes para a comunidade gaúcha. A data ganhou maior destaque e comemoração a partir do momento em que foi decretado feriado no Rio Grande do Sul em 18 de setembro de 1995.

O Rio Grande do Sul vive este mês de setembro os festejos da Semana Farroupilha, data que marca homenagem aos líderes da Revolução Farroupilha, ocorrida entre 1835 e 1845, contra a coroa portuguesa. Os atos comemorativos culminam no dia 20 de setembro, também conhecido como Dia do Gaúcho.

Ao longo do mês, gaúchos e gaúchas dos municípios do Rio Grande do Sul aproveitam para celebrar as tradições da cultura, vestindo a indumentária típica, tomando chimarrão e assando o tradicional churrasco campeiro, tudo ao som da música regional.

Em Porto Alegre, capital gaúcha, os festejos se concentram no Acampamento Farroupilha, onde os piquetes, construções em madeira como galpões, são erguidos num parque da cidade, lembrando a vivências e a rotina do campo.

Neste dia 20 de setembro, quando se encerra a Semana Farroupilha, as cidades gaúchas tem a tradição de lembrar o Dia do Gaúcho, com a realização de desfiles pelas ruas da cidade com o tradicional indumentária, na qual destacam as bombachas e os vestidos de prenda.

Neste ano de 2023, as cavalgadas solidárias devem marcar o 20 de setembro em Porto Alegre e em todo o Rio Grande do Sul. O tradicional desfile na Capital será substituído por passeios a cavalo descentralizados.

A Semana Farroupilha é motivo de orgulho para a memória de muitos gaúchos. Ela ressalta o sentimento de pertencimento à ‘República Rio-Grandense’ e faz vibrar no peito a tradição e os costumes desse povo tão característico no sul do Brasil

A Semana Farroupilha é um evento festivo da Cultura gaúcha, que se comemora de 13 a 20 de setembro com desfiles em homenagem a líderes da Revolução Farroupilha.

O Dia do Gaúcho é um feriado estadual comemorado no dia 20 de setembro. A data marca o início da Revolução Farroupilha, um dos episódios históricos mais marcantes para a comunidade gaúcha.

Por meio da lei de número 4.850 de 11/12/1964, promulgada pela Assembleia Estadual do Rio Grande do Sul, oficializou-se a Ronda Gaúcha, que passou a ser chamada de Semana Farroupilha. Por isso, em 1996, o dia 20 de setembro, foi oficializado como Dia do Gaúcho.

Durante a semana farroupilha os gaúchos montam acampamentos e comemoram, tomando chimarrão e celebrando com desfiles, shows, as gaúchas usam vestidos rodados e os homens bombacha, lenço, guaiaca e chapéu. Embora muitos gaúchos andem pilchados o ano inteiro.

Feriados são dias comemorativos que celebram fatos significativos e históricos ou que demarcam a passagem do tempo. Essas datas são determinadas pelos governos e marcadas pela paralisação das atividades de trabalho, aulas ou comerciais. Os feriados são comemorados por motivos religiosos, étnicos, trabalhistas ou culturais e são datas ideais para planejar viagens ou fazer reservas de passagens.

Fonte: Por Paula Coutinho – Repórter da Rádio Cultura – Porto Alegre (RS)

Agência Brasil


Projeto da UFSM pesquisa a criação de tintas de baixa toxicidade a partir de plantas comuns


“Você olha por onde anda?” Essa pergunta normalmente é feita para quem, distraído, esbarra em obstáculos sem notar, mas também pode ser um convite para a inovação. Foi olhando pelos caminhos da UFSM que Flávia Pedrosa Vasconcelos, professora do Departamento de Artes Visuais e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGArt), criou o projeto “Materiais artísticos, criatividade e potencialização de inovação desde a universidade”. Com o intuito de elaborar tintas com materiais de fácil acesso, que possam ser replicadas, e com baixa toxicidade, a iniciativa estuda o uso de plantas comuns no Rio Grande do Sul como matéria-prima.

Trilhas de arte e educação

Natural de Fortaleza, Ceará, Flávia chegou na UFSM em 2020. Após a pandemia e com o retorno presencial, quase dois anos depois, começou a praticar “caminhadas estéticas” – nome dado nas artes para a atividade de observação da natureza e suas potencialidades – junto ao Grupo de Pesquisa Artes Visuais e Criatividade (AVEC), o qual coordena. “Vamos andando, observando e ouvindo o que a natureza está nos mostrando em termos visuais e nos sensibilizando por meio dela em silêncio”, explica a professora. A partir disso, surgiu a ideia de produzir tintas com materiais encontrados pelo chão.

O primeiro material utilizado para produzir as tintas foi a terra. Porém, devido ao alto teor de metais pesados, acumulados em processos como a chuva, o resultado obtido foi bastante tóxico. Inicialmente, o uso do produto seria destinado apenas aos projetos dos próprios alunos de Artes Visuais, mas devido ao amplo trabalho ligado à educação básica e à extensão, Flávia decidiu pesquisar alternativas menos tóxicas que pudessem ser usadas e reproduzidas também nas escolas.

A trajetória multidisciplinar 

Para que a ideia se materializasse, Flávia contou com o auxílio de professores de outras áreas da UFSM ao longo do caminho. O primeiro a apoiar a iniciativa foi o professor de Biologia Renato Zachia. A parceria surgiu através de uma visita ao Jardim Botânico de Santa Maria (JBSM), após sua reabertura – época em que Renato ainda era diretor do espaço. No projeto, o professor atua na área de Botânica Sistemática, que identifica as plantas, pesquisa novas espécies potenciais, de acordo com a viabilidade de uso e obtenção, além de participar das coletas. 

Na busca de uma parceria na área química para seu grupo de pesquisa, o caminho de Flávia também se cruzou com a professora de Química da UFSM Ionara Dalcol, que trabalha com produtos naturais. Ionara conta que a parceria com o projeto de materiais artísticos foi uma consequência natural da colaboração inicial com o AVEC. A professora auxilia na parte de química orgânica, no desenvolvimento de novos produtos e na reciclagem de materiais para aplicação nas tinturas. 

Outro colaborador importante foi o professor de Bioquímica Félix Antunes, que atua na área de neurotoxicologia experimental. Já com o projeto iniciado, Flávia encontrou com Félix na Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) – onde atua como vice-reitor – e ele sugeriu a realização de testagens da toxicidade do material produzido e se dispôs a contribuir com a iniciativa. Dessa forma, o professor é responsável pelos testes de toxicidade e análise dos materiais produzidos.

Reestruturação do projeto

Em seu registro oficial, em junho de 2022, o projeto foi cadastrado como de extensão e chamado “Artes visuais e transversalidades: arte/educação ambiental em processos criativos”. Porém, a partir de maio deste ano, ganhou o novo nome e passou a ser registrado como pesquisa, pois apesar de não ter chegado a um produto final e ainda estar aberto a novas possibilidades de materiais, já superou a fase inicial de exploração. Fase essa que inspirou a construção de uma cartilha que orienta a criação de pigmentos naturais com plantas comuns no Rio Grande do Sul. A cartilha está em etapa de finalização e até o final do ano deve concorrer ao edital de publicações editoriais, ligado à Pró-Reitoria de Extensão (PRE), devido à origem extensionista do projeto.

Entretanto, a mudança de extensão para pesquisa está ligada, principalmente, à necessidade de registro do projeto no Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SisGen), uma plataforma de cadastramento obrigatório para pesquisas realizadas com patrimônio genético. A espécie cadastrada no sistema foi a maria-mole (Senecio brasiliensis), muito comum no Rio Grande do Sul e considerada uma praga por causar intoxicação ao gado e ocasionar altas taxas de mortalidade animal no estado. A aposta do grupo, quanto ao controle e manejo da planta, é a produção de tintas para uso artístico, que diminui o efeito tóxico.

Além dela, espécies exóticas também são testadas, como a chamada trombeta chinesa (Campsis grandiflora). Apesar de apresentar característica invasiva e seiva (líquido responsável por sua nutrição) tóxica, é muito utilizada como erva em tratamentos da Medicina Tradicional Chinesa, por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que auxiliam a função renal e favorecem a circulação sanguínea. O desafio de seu uso está em diminuir sua toxicidade e encontrar um fator-comum na produção da cor com potencialidade terapêutica.

Procedimentos e materiais

Paralelo à produção a partir de plantas, o grupo também realiza as testagens de uma tinta alternativa, que utiliza giz de lousa como matéria-prima. A ideia surgiu nesse ano e visa reutilizar restos de giz arrecadados pelas escolas integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) de Artes, o qual Flávia também coordena. Embora o giz seja um material tóxico, a ação é diminuída em estado aquoso, e tanto o giz quanto as plantas passam pelo processo de diluição com outras substâncias de fácil acesso, para adquirir consistência, durabilidade e diminuir a toxicidade.

Uma das ideias centrais do projeto é que o processo de produção das tintas seja o mais simples possível, para que possam ser reproduzidos por artistas ou em escolas. Tanto na tintura à base de giz quanto de planta, o primeiro estágio do procedimento é o de maceração, em que os materiais são amassados em um tipo de pilão e depois misturados com água quente, vinagre, cola, álcool 90% ou outros materiais comuns usados para teste. Após a preparação da solução, as amostras ficam sob observação no laboratório para análise do resultado.

Graças ao trabalho coletivo com os colegas Félix e Ionara e de desapegos de outros professores do CAL, Flávia conseguiu reunir um pequeno acervo de instrumentos de laboratório, como a balança de precisão, os instrumentos de maceração, entre outros, ao longo do tempo. Materiais usados na preparação das tintas, como vinagre e álcool, muitas vezes são providenciados através de recursos próprios da professora.

Obstáculos que exigem inovação

A ideia de inovação do projeto está ligada à criatividade de produzir coisas novas a partir do contexto que se está inserido. Assim, a inovação está relacionada à criação de tintas a partir de plantas características do Rio Grande do Sul. Porém, o contexto não diz respeito apenas à geografia e suas características físicas, mas também engloba a realidade do cenário, com todas as suas dificuldades. A maior delas, apontada por Flávia, é a falta de recursos e infraestrutura adequada para produzir os materiais.

O primeiro espaço a abrigar a produção das tintas foi o Laboratório do Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais (NPPN), cedido provisoriamente pela professora Ionara Dalcol, enquanto aguardava a chegada de outros três colegas. Lá foram produzidos os primeiros testes, porém cerca de um mês depois, o grupo teve que se realocar. Desde então, já passou por mais três locais temporários no Centro de Artes e Letras (CAL). No momento, o projeto está sem um local para continuar o trabalho e não tem ao menos previsão de conseguir uma sala. Para Flávia, através desses desafios, “temos que desenvolver a capacidade de pensar, de encontrar brecha, uma solução. Se não tem, como eu faço? Isso é resistência”. 

No momento, o projeto está em seu quarto local de trabalho, sem a infraestrutura adequada ou garantia de permanência. O espaço onde atualmente se localiza o Laboratório de Criatividade e Inovação em Artes Visuais (LACRIA) foi improvisado junto à sala de reuniões do grupo de pesquisa AVEC, para não interromper totalmente as atividades do projeto. Porém, não está nem perto do ideal, pois não possui nem mesmo pia, essencial para a produção das tintas. 

Dificuldades infra-estruturais

Durante os processos de mudança, metade do material que já havia sido coletado e produzido foi perdido devido às condições de armazenamento. Isso ocorreu porque as tintas estavam em potes de plástico ao invés de vidro, que o grupo descobriu ser o ideal para preservar a tinta natural, mas foi a solução encontrada na falta de recipientes adequados. As primeiras amostras foram armazenadas em frascos de medicamento de vidro, doados pelo Husm, porém o local não concede mais o insumo. Alguns tubos doados pela professora Ionara hoje recebem amostras de outro tipo de tinta, à base de giz de lousa, testada pelo grupo.

Contudo, o principal problema era a refrigeração. A saída do laboratório da professora Ionara deixou o projeto sem geladeira para armazenar as amostras. Como a produção é feita com plantas, ou seja, matéria orgânica, elas precisam ser conservadas para conter a ação do oxigênio, que causa o mofo, por exemplo. Além disso, através da pesquisa, o grupo descobriu que as plantas congeladas muitas vezes liberam mais pigmento. Dessa forma, a refrigeração dos materiais é importante não só para a conservação, mas também ajuda na potencialização das cores e no resultado do produto.

Outra preocupação gerada pelas dificuldades de armazenamento é o desperdício. “Nós fazemos a coleta das plantas daquela estação com o professor Renato Zachia e seus estudantes. Depois botamos as plantas na estufa e levamos para o Herbário, onde são registradas e identificadas cientificamente. Parte desta coleta, que não foi para o Herbário, é usada para fazer tinta no mesmo dia. Mas o que ocorre? Ou armazenamos direto na geladeira o que sobrou dessa coleta, para fazer mais tinta, ou jogamos tudo fora. Como não temos geladeira, precisamos ficar coletando várias vezes”, relata Flávia. 

Extensão das artes

Ainda que formalmente o projeto não se caracterize mais como extensão, o viés extensionista continua presente também através da promoção de cursos – muito comum desde o início. O primeiro ofertado após a mudança foi de Práticas de Laboratório em Artes, ministrado no final de agosto pela estudante de Artes Visuais e integrante do projeto Gabriela Novaczinski, que compartilhou o conhecimento adquirido como ex-acadêmica do curso de Farmácia. O minicurso abordou tópicos como segurança, vestimentas, instrumentos e protocolos de laboratório, além de procedimentos básicos, como maceração, pesagem, diluição, soluções e a demonstração de uma reação exotérmica.

Para Gabriela, é necessário relacionar artes com ciências naturais, exatas e as demais áreas, pois elas permeiam todos os campos, e essa quebra de barreiras pode fortalecer também os futuros artistas. “Acho importante os estudantes de Artes Visuais entenderem que eles podem e devem adentrar outros espaços e perder o medo do desconhecido, o medo de não ser levado a sério em uma pesquisa com outra área. Esse medo vem do fato de as artes serem uma área, muitas vezes, subjugada pelo que se entende de arte. Não apenas desenhamos e pintamos. Produzimos registro, subjetividade, cultura e também ciência”, declara Gabriela.

Transversalidade, interação e divulgação científica

Uma característica marcante que permeia toda a trajetória do projeto é a união entre diferentes áreas do conhecimento. A coordenadora destaca que muito antes de estabelecer uma relação profissional com os professores participantes, veio uma relação de afeto: “antes de pensar nessas pessoas como pesquisadores, eu pensei neles como pessoas que têm uma história muito grande de pertencimento à UFSM”. Para Flávia, saber reconhecer os saberes do outro e se dispor a abrir espaço para contribuições é uma grande dificuldade atualmente. “Qual é o desafio do século XXI para a formação das pessoas? O diálogo, a colaboração, a transversalidade, porque uma coisa é falar, outra coisa é fazer”, analisa. E de acordo com a professora, o grupo consegue cumprir esse desafio.

Para o professor Renato Zachia, foi justamente o caráter multidisciplinar que despertou o interesse em participar do projeto. “A transdisciplinaridade é o melhor caminho para a construção do conhecimento, pois integra as diferentes abordagens temáticas num contexto do mundo real, onde não existem disciplinas”, afirma. Para ele, faltam abordagens na própria biologia que explorem criativamente as potencialidades dos seres vivos: “Há poucas iniciativas de pesquisa sobre o potencial de produção de materiais corantes a partir de vegetais, em especial os nativos, que valorizam a nossa biodiversidade, pois trazem um outro olhar para as plantas locais ou regionais”.

Todas as áreas do conhecimento estão intimamente relacionadas e, segundo a professora Ionara Dalcol, projetos como o Materiais Artísticos permitem novas formas de conexão entre elas, pois “levam-nos a aprender a escutar e respeitar diferentes formas de pensar e nos permitem aplicar conhecimentos adquiridos a novas situações; fazem com que pensemos fora da nossa ‘caixa’ habitual”. Para a professora, de modo geral, o projeto “busca explorar novas possibilidades para a construção do conhecimento”.

Já o professor Félix Antunes viu no projeto uma oportunidade de contribuir com uma pesquisa “rara”: “é muito difícil um pesquisador tentar algo que envolva diferentes áreas do conhecimento. O projeto idealizado pela Flávia traz questões fundamentais para a pesquisa, pois ele é realmente aquilo que a ciência deveria ser, buscar os limites dos conhecimentos nas mais diferentes áreas, de forma que se complementem no desenvolvimento e obtenção dos resultados”. Félix ressalta que a relação entre as áreas beneficia tanto a ciência quanto os próprios estudantes envolvidos: “a possibilidade de interação, principalmente entre alunos de diferentes áreas pode fazer com que eles ampliem suas capacidades e possamos estimular de diferentes formas a criatividade dos envolvidos”. 

O crescimento na interação entre os estudantes é um grande objetivo para o futuro, de acordo com Flávia: “meu sonho é que um dia venha um aluno de cada área para o projeto, da química, da bioquímica, da biologia, porque integraria as áreas”. Mas assim como ela trabalha para que seu sonho se realize, sabe que os colegas Renato, Ionara e Félix também se esforçam para isso: “eles também querem ver o projeto crescer e entendem que é importante a interdisciplinaridade e a transversalidade para formação dos alunos, pensamos na melhor formação deles”. 

Acima de tudo, o combustível que impulsiona Flávia a continuar o trabalho, mesmo com todas as dificuldades, é a felicidade e empolgação dos estudantes em fazer o projeto acontecer. “Vamos lutar, porque foi muito recompensante começar essa pesquisa. Estamos com dificuldades e adversidades para fazê-la, mas sempre enfrentando. Seria muito importante que a gestão da UFSM olhasse com carinho para esse projeto e visse sua potencialidade e pudéssemos utilizar um espaço adequado com infraestrutura para o futuro dessa pesquisa e de outras que dela possam derivar. Quando eu vejo os alunos, o que mais me motiva é ver o brilho no olho deles, acredito que essa vontade leva à criatividade e por conseguinte à inovação”, declara a professora.

Assessoria de Imprensa
Universidade Federal de Santa Maria
Fotos por Julia Weber

Com mais de 4 mil pessoas, rede de voluntários acelera reconstrução de Roca Sales e Muçum


Foto: Luís André Pinto/Secom

Uma rede de solidariedade formada por mais de 4 mil voluntários está engajada no processo de reconstrução das cidades de Roca Sales e Muçum neste final de semana. Cadastrada por uma força-tarefa das prefeituras e do governo do Estado, a mão de obra conta com pessoas – em muitos casos, famílias inteiras – de mais de 20 municípios gaúchos. Na prática, é como se desembarcasse na região, em apenas um dia, a população inteira de Muçum para ajudar na reconstrução.

Em Roca Sales, a operação se desenvolve da seguinte maneira: depois de efetivado o cadastro, no qual voluntários descrevem a função que pretendem exercer, a coordenação encaminha o interessado para um dos mais de 30 grupos de 15 e 40 pessoas. Mesclando diferentes perfis de mão de obra, as equipes são deslocadas, com apoio da Brigada Militar, para um dos nove pontos mais críticos da cidade, locais que foram mapeados pelas forças de segurança do Estado e pelo Exército.

Só neste sábado (16/9), a força-tarefa voluntária recebeu o reforço de 30 eletricistas. Reparos da rede elétrica são um dos serviços mais demandados pelos moradores que estão, aos poucos, reconstruindo seus imóveis. A área urbanizada da cidade – de aproximadamente 4 quilômetros quadrados, onde se concentra a maior parte das construções – ficou praticamente toda destruída.

Roca Sales   Patrícia Schwartz
Patrícia dirige uma escola infantil e agora coordena o grupo de voluntários em Roca Sales – Foto: Luís André Pinto/Secom
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O dia de sol contribuiu para que moradores e voluntários se dedicassem a limpeza das casas – Foto: Luís André Pinto/Secom

“Estamos com um bom número de pessoas empenhadas no serviço de limpeza e serviços gerais. Na atual fase de reconstrução, a comunidade está precisando de serviços especializados, para ajudar nos pequenos reparos dos imóveis residenciais e comerciais”, afirma Patrícia Schwartz, diretora da escola infantil Arco-Íris, que coordena o grupo de voluntários. 

De acordo com Patrícia, a maior carência é de serviços de hidráulica, elétrica, serralheria e marcenaria. Município pequeno – 10 mil habitantes, de acordo com o Censo 2022 –, Roca Sales não dispõe de oferta suficiente para suprir o volume de atingidos. “E os profissionais que temos, infelizmente, ou foram atingidos pela cheia ou estão trabalhando em casas de familiares ou amigos”, completa Patrícia.

Além do apoio logístico, a força-tarefa fornece alimentação gratuita ao grupo de voluntários. A distribuição das refeições parte de duas cozinhas comunitárias montadas em espaços da prefeitura, onde também são servidas refeições para as famílias desalojadas. A mão de obra solidária também conduz os locais de preparo dos alimentos.

Roca Sales   Ronaldo de Souza
O eletricista Ronaldo, morador de Lagos dos Três Cantos, se deslocou 175 quilômetros para ajudar em Roca Sales – Foto: Luís André Pinto/Secom

O eletricista Ronaldo de Souza, 25 anos, morador de Lagos dos Três Cantos, a 175 quilômetros de Roca Sales, decidiu se juntar à mobilização solidária. Funcionário do ramo industrial, ele diz que a necessidade emergencial é de revisão da rede elétrica das residências. Com a enxurrada, há muitos moradores com tomadas e chuveiros elétricos comprometidos. “Os reparos elétricos são fundamentais para evitar episódios de curto-circuito, além de fornecer energia elétrica para o uso de máquinas e equipamentos de higiene, como máquina de lava-jato”, explica.

Roca Sales   Rita Moretto
A agricultora Rita mobilizou cinco membros da família para formar a caravana da solidariedade – Foto: Luís André Pinto/Secom

A agricultora Rita Moretto decidiu mobilizar mais cinco membros da família para formar a caravana da solidariedade. Antes do amanhecer, o grupo partiu de Mariana Pimentel, município próximo de Guaíba, na Grande Porto Alegre, divididos em dois carros carregados de doações. “Não consegui relaxar até organizar essa vinda para o Vale do Taquari. Engajei meus pais, meu marido, irmão e meu sobrinho para ajudar a reconstruir a cidade e devolver a dignidade às famílias de Roca Sales”, conta.

Vice-governador visita ecossistema de voluntários       

Vale do taquari   Gabriel Souza
Gabriel Souza se solidarizou com vítimas da enchente que estão albergadas – Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG

Na manhã deste sábado, o vice-governador Gabriel Souza esteve em Roca Sales conferindo de perto o trabalho dos voluntários. “São pessoas de diferentes partes do Estado, que vieram espontaneamente doar seu tempo e seu serviço para ajudar as vítimas das chuvas. Um grande exemplo de solidariedade que se soma ao trabalho das nossas forças de segurança em prol do bem desses gaúchos atingidos”, celebrou.

Ao lado do secretário de Assistência Social, Beto Fantinel, e do prefeito do município, Amilton Fontana, Gabriel visitou o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e a Paróquia São José. Em ambos os locais, concentra-se uma grande força-tarefa de grupos preparando alimentos, distribuindo itens de higiene, cestas básicas, ração para animais, roupas e calçados. Serviços de saúde também foram colocados à disposição da população.

Mais cedo, em Estrela, o vice-governador visitou a Escola Municipal de Ensino Fundamental Leo Joas e a Escola Estadual de Ensino Fundamental Moinhos, além de conversar com pessoas que estão albergadas no Ginásio Ito Snel, que recebe as famílias que perderam suas residências. Gabriel finalizou o dia em Muçum, onde visitou um curtume fortemente atingido pela enxurrada.

Por fim, ele prestigiou a atividade coordenada pela Brigada Militar, com brincadeiras e ações lúdicas para as crianças. “Nós estamos avançando bastante na retomada dos serviços à população. As aulas já estão voltando, os serviços de saúde funcionam plenamente, a segurança pública e a limpeza urbana também. E vamos avançar ainda mais nos próximos dias”, destacou.

Como funciona a operação de voluntariado

Voluntários no Vale do Taquari 16 9
Uma ampla rede de solidariedade mobiliza milhares de pessoas em tarefas como preparar alimentos – Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG

Roca Sales

  • Voluntário se desloca até Roca Sales, priorizando o transporte solidário (esquema de caronas organizado pelos próprios voluntários, de forma a reduzir a circulação de veículos no município), para efetuar o cadastramento no local.

  • Como segunda opção de deslocamento, o voluntário pode se direcionar para o Parque João Batista Marchese, em Encantado, para usar o transporte (ônibus da Brigada Militar) até Roca Sales.

  • Estacionamento de veículos (de voluntários e da Brigada Militar) e cadastramento: próximo ao trevo de acesso da cidade de Roca Sales.

  • Responsável pelo cadastramento da prefeitura: Patrícia Schwartz (51) 99744-7607.

  • Oficial da Brigada responsável: capitão Caneppele (51) 99806-3250. 

Muçum

  • Voluntário se desloca até Muçum para efetuar o cadastramento no local. Deve ser priorizado o transporte solidário (esquema de caronas organizado pelos próprios voluntários, de forma a reduzir a circulação de veículos no município).

  • Como segunda opção de deslocamento, o voluntário pode se direcionar para o Parque João Batista Marchese, em Encantado, para usar o transporte (ônibus da Brigada Militar) até Muçum.

  • Estacionamento de veículos (de voluntários e da Brigada Militar): pátio da empresa Cúbica (RS-129, km 84, Fátima)

  • Cadastramento: prefeitura municipal (Avenida Borges de Medeiros, 50, Centro).

  • Responsável pelo cadastramento da prefeitura: Matheus Zortéa (51) 99651-0381.

  • Oficial da Brigada Militar responsável: capitão Engster (51) 98450-9188.

Texto: Rodrigo Azevedo/Ascom Sefaz


Daiana Garbin e Tiago Leifert promovem a 2ª edição da campanha “De Olho nos Olhinhos” em 36 cidades pelo Brasil


Foto Crédito: Danilo Borges

Nos dias 16 e 17 de setembro, Daiana Garbin e Tiago Leifert promoverão a campanha “DE OLHO NOS OLHINHOS” com o objetivo de conscientizar e alertar sobre o retinoblastoma, um tumor ocular que acomete crianças entre 0 e 5 anos. A filha do casal, Lua, hoje com quase 3 anos, foi diagnosticada com retinoblastoma quando tinha 11 meses e ainda está em tratamento. A falta de informação sobre a doença levou o casal a criar a campanha com o intuito de promover o diagnóstico precoce e a saúde ocular na infância.

Tiago e Daiana descobriram o retinoblastoma quando ele já estava num grau considerado avançado. “O que mais gostaríamos era de estar navegando na internet e ter tido acesso a um vídeo de um casal dizendo o que está acontecendo com a filha deles”. O vídeo postado pela família Leifert no Instagram, em janeiro de 2022, comoveu milhões de brasileiros. 

“Queremos que as famílias consigam chegar ao diagnóstico antes do que nós conseguimos, e por isso é fundamental divulgar informação e ficar de olho nos olhinhos”, afirma Tiago.

Daiana Garbin alerta: “Ficar atento a sinais como um reflexo branco, o “olho de gato”, e estrabismo é fundamental para ajudar a detectar não só o retinoblastoma, mas várias outras doenças. O diagnóstico precoce pode salvar a visão e a vida dos nossos filhos”. 

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) há entre 200 a 250 casos novos por ano no Brasil, 7.500 a 8 mil no mundo, e a grande preocupação é o diagnóstico tardio. 

No Hospital do GRAACC há de 12 a 15% de retinoblastoma extraocular, o que significa um tumor avançado. A Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica do GRAACC explica: “Quando diagnosticado precocemente, e tratado em centros de referência, a chance de cura é de 90%, mas a grande preocupação é quando o câncer já saiu do olho, o que chamamos de metástase. Quanto mais cedo identificar a doença, maior é a chance de cura”.

 Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento, assistência, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos de retinoblastoma, de forma integral e gratuita.

Para o Dr. Cristiano Caixeta Umbelino, presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), todas as crianças precisam ser submetidas ao teste do olhinho no primeiro mês de vida, idealmente no berçário da maternidade. É preciso conscientizar as famílias sobre a importância da consulta oftalmológica de bebês e crianças pequenas. “Muitas crianças vão ao oftalmologista pela primeira vez na idade de alfabetização, o que está longe do ideal e permite que doenças oculares não sejam precocemente diagnosticadas e tratadas. Além do retinoblastoma, outros problemas oculares podem se desenvolver silenciosamente na infância”, alerta.

Para o Dr. Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a visão é uma janela para o mundo, influenciando o desenvolvimento cognitivo e emocional. “Durante as consultas de puericultura, a saúde ocular deve ser uma das mais importantes prioridades. Problemas não diagnosticados precocemente podem afetar o crescimento saudável e, por isso, a SBP apoia esta iniciativa, reforçando a importância de cuidados precoces e contínuos com a visão de nossas crianças”.

Sobre a campanha

Nesta segunda edição, a campanha “DE OLHO NOS OLHINHOS” tem o apoio médico e científico das mais importantes entidades médicas do Brasil: AMB – Associação Médica Brasileira, CFM – Conselho Federal de Medicina, CBO – Conselho Brasileiro de Oftalmologia, SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria, SBOO – Sociedade Brasileira de Oncologia em Oftalmologia, SOBOPE – Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, SBOP – Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, além do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, GRAACC, St. Jude Children’s Research Hospital, Aliança AMARTE, ABLAO – Associação Brasileira das Ligas Acadêmicas de Oftalmologia e AAP – Associação Acadêmica de Pediatria. 

Dias 16 e 17 de setembro serão realizados eventos com atividades para crianças, totem para fotos e muita informação em 9 shoppings da rede ALLOS: Eldorado e Shopping Taboão em São Paulo; Via Parque no Rio de Janeiro; Boulevard BH em Belo Horizonte; Shopping da Bahia em Salvador; Shopping Passeio das Águas em Goiânia; Shopping Curitiba; Manauara Shopping em Manaus e Boulevard Belém no Pará. Tiago e Daiana estarão presencialmente no sábado dia 16 de Setembro no Shopping Taboão e no Eldorado. Nos outros shoppings, a conscientização sobre o retinoblastoma ficará a cargo de voluntários médicos e outros profissionais de saúde.

Além do espaço físico, a ALLOS vai disponibilizar espaço de mídia eletrônica em 36 shoppings do grupo, mostrando vídeos de conscientização para um público estimado em mais de 45 milhões de pessoas. Os vídeos foram criados pela agência OGILVY e produzidos pela HOGARTH, duas empresas do grupo WPP. Vídeos da campanha “DE OLHO NOS OLHINHOS” também estarão em 30 salas de cinema da rede Cinemark, em São Paulo, Goiânia e Vila Velha.

A Eletromidia também está apoiando a causa e exibirá vídeos e materiais da campanha em mais de 18 mil telas em prédios residenciais, 12 mil telas em edifícios comerciais por todo o Brasil, além de shoppings, linhas 1, 2 e 3 do Metrô de SP, no Metrô no RJ e Supervia e em 100 telas estáticas pelas ruas.

Na edição online, durante as próximas semanas, Daiana realizará lives em seu canal no Instagram (@garbindaiana) entrevistando médicos e o casal vai divulgar uma cartilha digital, que pode ser facilmente compartilhada por celular, sobre sinais, sintomas e a importância do diagnóstico precoce do retinoblastoma. Um filtro de instagram também estará disponível para as pessoas compartilharem a campanha nas redes sociais.

Além da ALLOS, “DE OLHO NOS OLHINHOS tem o apoio da Dasa Genômica, Alta Diagnósticos, Advance Vision, Hasbro, Faber-Castell, Euamopapelão, HOTMACON, Eletromidia, Ogilvy, Hogarth, Oddy, 828 Eventos e Pridea Comunicação.

Serviço

Locais das ações

Locais dos Eventos

1 – Florianópolis

– Campus da UNISUL Pedra Branca

16/09 8:30-12:00 

2 – Brasília

– Shopping Conjunto Nacional 

– 16/09 – 13:00 – 17:00. 

3- *Porto Alegre

PARQUE DA REDENÇÃO, no monumento do expedicionário

Av. José Bonifácio, 245 – Farroupilha

16 e 17/9

4 – SãoPaulo 16 17/09

ShoppingEldorado

ShoppingTaboao 

5- Maceió

MaceióShopping

Dia 16 

6- Belém 

ShoppingBoulevard 

16 e 17/09 

7- João Pessoa 

parque Parahyba 3, 16/9 as 16h 

8- Salvador

Shopping da Bahia 

9- Rio Branco AC

 Lago do amor 16/9 16h 

10 – Belo Horizonte 

Boulevard Shopping 

11- Rio de Janeiro

Shopping Via Parque 

12- Natal 

Midway mall 16/09  

13 – Barretos

Shopping dias 15 e 16 

14- Ribeirão Preto

 Parque Raya e Calçadão centro 16/09 

15- Jaú SP

Shopping 16/09 

16- Goiânia

Shopping Passeio das Águas 16 e 17/09 

17- Palmas

Shopping Capim Dourado 16 e 17/09 das 14 às 20h 

18- Ji-paraná -RO

20/09 e 21/09

Center Clínica

rua Mato Grosso

19- Curitiba

Parque Barigui (Expo Barigui )16/09 – 10h30 às 14h

Shopping Curitiba 16/09 (10h às 22h) e 17/09 (14h às 20h) 

20- Fortaleza

 North Shopping Fortaleza 16/09 (10-18h)/Shopping Rio Mar papicu 16 e 17/09 10-18h 

21- Manaus

Shopping Manaura 16 e 17/09  

22- Cascavel Rua Glauber Rocha, 1330 – Jardim Colonial – Floresta – Cascavel/PR.

23- Campo Grande

Parque da Criança, Av. Doutor Elpídio de Almeida 

24- Cuiaba 

25- Porto Velho 

Porto Velho Shopping, 16/09 das 10h00 às 22h00 e 17/09 13h00as 21h00 

26 – Itajuba

Escola Casimiro Osório dia 16/09 8-12h 

27- Recife

 Shopping Rio Mar dia 16 das 9h as 22h 

28 – Boa Vista RORAIMA 

Pátio shopping Dia 16.09 as 15h 

29- Uberlândia – MG

Uberlândia Shopping 16/09 das 10h as 18h 

30- Governador Valadares- MG

GV Shopping16/09 10 as 22h 17/09 12 as 20h. Estenderá durante a semana 

31- Bauru SP

Praça da Copaíba, Avenida Getulio Vargas

17/09 8:30 às 12:30  

32 – Campinas SP

Shopping Parque das Bandeiras17/09 

33- Teresina PI

Shopping Rio Poty 16/09

Parque da cidadania 17/09

34-Passos MG 

PRAÇA DO ROSÁRIO 

16/09

35-Presidente Prudente SP

Pudente Shopping 30/09

36-Diamantina MG

Maternidade e Enfermaria Pediátrica do Hospital Nossa Senhora da Saúde

37-Caçador SC

Parque Central José Rossi Adami

38-Imperatriz MA

Imperial Shopping

Link para filtro do Instagram: https://www.instagram.com/ar/846841236309504

Fonte assessoria da campanha De Olho nos Olhinhos, da Daiana Garbin e do Tiago Leifert.

pridea.com.br