Castilhense presente em encontro que reuniu 600 gaiteiros no Norte do RS


Mais de 600 gaiteiros se reuniram em um encontro realizado no domingo (15), na cidade de Almirante Tamandaré do Sul, na Região Norte do Rio Grande do Sul. Essa é a considerada a maior reunião do tipo no Brasil.

Júlio de Castilhos, marcou presença com diversos gaiteiros entre eles o músico José Alberto Fumagalli, que antes do evento, na escadaria já dava mostra do que seria o encontro, segundo video do programa Bom Dia Rio Grande da RBS. José Alberto forma ainda dupla Irmãos Fumagalli  com seu irmão Dilvio, os quais já têm trabalho gravado em CD.

Compareceram instrumentistas de todo o tipo, desde os que ainda estavam aprendendo a carregar o gaita, até os mais experientes e preparados. A festa começava na escada mesmo, com um tom bem tradicionalista.

“Segunda vez que venho aqui. É muito legal ver adultos, idosos e crianças participar desse evento, é muito legal”, afirmava Djone Schuh, de 12 anos.

Se os mais jovens já aprovam a experiência, os mais velhos, como Avelino Cavallini, de 95 anos, matavam a saudade, mesmo sem poder participar por conta da saúde.

“Eu tinha um conjunto, tocava em baile, festa, tudo… Eu não queria vir, quase não podia caminhar, mas devagarinho vim vindo”, afirma Cavallini.

 

Centenas de músicos se reuniram para celebrar o instrumento símbolo da música gaúcha (Foto: Reprodução/RBS TV)

                                                        Centenas de músicos se reuniram para celebrar o instrumento símbolo da música gaúcha (Foto: Reprodução/RBS TV)

Os mais de 600 participantes são de diversas cidades do Rio Grande do Sul, e também de Santa Catarina e do Paraná. São tantos participantes, que o evento já ganhou o título de maior “gaitaço” do Brasil.

“Uma experiência diferente e nova, porque é a segunda vez que eu estou tocando em um gaitaço. É muito emocionante, muito legal. É muito legal. É muito bom ver que tem bastante menina, bastante mulher aqui para representar a gente”, comemorava Eduarda Farensi, de 12 anos.

Como não haveria espaço para tantos músicos tocando ao mesmo tempo, eles se reuniram nas arquibancadas. E ninguém dava muita bola para tocar no mesmo ritmo, o que importava mesmo era preservar o gosto pelo instrumento que é um verdadeiros símbolo da música gaúcha.

“Para fazer esse resgate da nossa cultura gaúcha. Gaiteiros que vieram de todas as regiões, amadores e profissionais”, conta a coordenadora do evento, Franciele Dessoy.

VEJA VÍDEO RBS/TV AQUI

Fonte G1/RS foto reprodução RBS/TV eDIÇÃO aLCIR61