Caso de feminicídio comoveu a cidade de Júlio de Castilhos


Caso de feminicídio comoveu a cidade de Júlio de Castilhos e região na última terça-feira (15). Segundo a Presidente do Conselho da Mulher de Júlio de Castilhos, Marta Liberalesso ” é preciso falar sobre o machismo em todos os espaços da sociedade, pois ele é a causa da violência contra a mulher”.

O crime foi registrado na ultima terça-feira (15) em Júlio de Castilhos, tendo como vítima, uma jovem de 26 anos, Ana Rita Crispin da Silva.

Ana Rita era mãe de dois meninos, um de 4 e outro de 8 anos, trabalhava como babá e, também de atendente em uma lancheria.

A vítima sofreu três golpes no abdômen, possivelmente de faca.

O crime aconteceu por volta das 7 horas, na Avenida Borges de Medeiros, 

Veja notas divulgadas em redes sociais pelo CREAS,  Comissão da Mulher Advogada da OAB Subseção de Júlio de Castilhos.

Grande número de pessoas da comunidade, também  em rede social demonstram “sentimentos de indignação e repulsa pelo fato ocorrido em Júlio de Castilhos. 

O CREAS de Júlio de Castilhos se solidariza a família de Ana Rita, e repudia este crime bárbaro ocorrido no dia de hoje em nossa cidade. Não podemos aceitar que mulheres continuem sendo mortas, que vidas sejam ceifadas e que famílias sejam destruídas!!

A Comissão da Mulher Advogada da OAB Subseção de Júlio de Castilhos vem a público repudiar o crime bárbaro ocorrido na noite passada em Júlio de Castilhos e se solidarizar à família de Ana Rita Crispim da Silva, que deixa dois filhos menores.

O Brasil é o quinto país do mundo mais violento contra as mulheres. A cada 2 segundos, uma mulher é vítima de violência física ou verbal no Brasil. A cada 22.5 segundos, uma mulher é vítima de espancamento ou tentativa de estrangulamento no Brasil. A cada 2 horas, uma mulher é assassinada no Brasil.

Não deixemos que calem nossa voz, que tirem as nossas vidas. Somos todas Anas Ritas, Tatianas, Claudias, Brunas, Marias da Penha e tantas outras que tiveram seus corpos mutilados e também perderam suas vidas para o machismo.

Não seremos livres enquanto uma mulher for prisioneira.

Denuncie.
Disque 180 – É um serviço público, gratuito, que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Procure a Delegacia da Mulher ou a Delegacia mais próxima.

 

Fonte Imprensa PMJC, CREAS, Comissão da Mulher Advogada da OAB Subseção de Júlio de Castilhos (Reprodução)